terça-feira, 18 de abril de 2017

Após

o choro vem fraco, sem agua para percorrer. Sinto me seca, custando a vida. E dela, não ha palavra que queira existir, ser dita. Ao meu lado, ha tantas outras meninas... Algumas bravas, outras choram, e eu continuo sozinha. Viagem solitária. Segue o barco, sem caminho no oceano, a esperança parece que decidiu desembarcar, longe... Cada vez mais longe. Tem tanta agua mas nenhuma escorre de mim, talvez seja o vazio no dia após. Antes era desespero, agora ha uma entrega muito maior.

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