6 de Maio de 2012
Durante minha vida inteira, eu não pude ver quem eu realmente era. Somente a militância foi capaz de me proporcionar a realidade numa perspectiva decente. Méritos de meus avanços já foram socializados, às minhas referências de mulheres me rondaram para que eu pudesse refletir eu mesmo. Jenifer, uma das melhores representações de qual mulher reivindicamos e qual o papel que as mulheres podem cumprir pro avanço da humanidade. O seu avanço refletiu materiamente na minha vida. Pude vê-la como referência, da mulher que eu não via em mim. Foi ela, a feminista revolucionária, que me fez combater meu machismo sobre mim. Foi ela, a mulher dos melhores valores humanos, me encantou com suas potencialidades.
Disse tudo. E a mulher que me libertou, me ofereceu a chance de me libertar agora por mim. A revolução está avançando... Sinto que estou avançando. Porque minha voz existiu. Assim como a cada-dia, eu me conheço mais e permito conhecer os outros. Uma troca mais honesta, isso eu conquistei.
PS.
Quando disse, ela sorriu.
Eu não precisei de nenhum companheiro, tive meus camaradas.
Que se preocuparam comigo. Vesti a blusa, não por covardia, por me dedicar a tarefa a revolucionar esse mundo onde eu preciso pintar as unhas e ficar com elas apenas até o próximo dia de trabalho. Eu que fui criado dentro de uma familia pequeno-burguesa quebrada, que me deu uma infância sem confrontos. Meu medo e falta de experiência em brigas, me faziam cada dia mais me tornar submisso. E hoje, lutarei pra que todas as pessoas possam se dar a deliciosa possibilidade de construir seu corpo, construir nossa sexualidade e nossas mentes.
Quero mentes livres, quero corpos livres!
São, estes textos, que dedico a camarada Jenifer.
Ela sorriu, e disse que me amava. E eu aprendi a amar.
Obrigado.
Disse tudo. E a mulher que me libertou, me ofereceu a chance de me libertar agora por mim. A revolução está avançando... Sinto que estou avançando. Porque minha voz existiu. Assim como a cada-dia, eu me conheço mais e permito conhecer os outros. Uma troca mais honesta, isso eu conquistei.
PS.
Quando disse, ela sorriu.
Eu não precisei de nenhum companheiro, tive meus camaradas.
Que se preocuparam comigo. Vesti a blusa, não por covardia, por me dedicar a tarefa a revolucionar esse mundo onde eu preciso pintar as unhas e ficar com elas apenas até o próximo dia de trabalho. Eu que fui criado dentro de uma familia pequeno-burguesa quebrada, que me deu uma infância sem confrontos. Meu medo e falta de experiência em brigas, me faziam cada dia mais me tornar submisso. E hoje, lutarei pra que todas as pessoas possam se dar a deliciosa possibilidade de construir seu corpo, construir nossa sexualidade e nossas mentes.
Quero mentes livres, quero corpos livres!
São, estes textos, que dedico a camarada Jenifer.
Ela sorriu, e disse que me amava. E eu aprendi a amar.
Obrigado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário