segunda-feira, 2 de maio de 2016

Cura

Nós dias frios
Tão difíceis de andar com as próprias pernas
Melhor não sair da cama
Invés de apoiar-se em tipos de amor
Mascaram, a dor que sinto

Minhas pernas se mantém
Não faria diferença correr
Não tem lugar que me faça esquecer
Meus braços seguem presos a mim
Indiferente porque não há abraço
Que cure o vazio da certeza que

O caminho e a consciência não vão retroceder
Exigem cada dia mais do pouco que não basto
Choro ou sem choro, me pergunto até quando
Arrasto em mim o sonho e meu fracasso
Até quando consigo escapar e me desfaço
Queria por um fim,
De uma vez

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