terça-feira, 26 de abril de 2016

À Amanda Araújo

Nos matam todos os dias
Gritam, esfaqueiam, xigam transfobia
Os nossos nomes verdadeiros
Não contam, não aceitam
Não precisa esconder o ódio
Já não escondemos o nosso
Dia após dia
Menos uma de nós está viva
Mas já estamos de cabeça erguida
Sem choro, não existe justiça
Nos organizamos às escondidas
Em breve
Venceremos essa cina
Nenhuma trans a menos
Nenhuma trans vencida

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