domingo, 3 de abril de 2016

Espelho

Quando nao sou máquina
Me sinto enferrujada
Descartável e tão tão inútil
Sou forte
Mas quando não sou máquina
Nao quero ser
Queria não precisar ser
Ou máquina
Ou fraca
Ou forte
Ou sorridente
Tristeza decadente, não?
Nao sentir se bem
Por mais de alguns minutos
Tão passageiros
Mais ligeiros que as paixões
Que um dia provaram
Que tenho coração
Mas talvez
Nao sirva como deveria ser
Seila
Desabafo
Mas não alivia mais

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